Blog

Lixões não desaparecem até agosto, como previa lei, e ameaçam paraísos naturais como o Pantanal e os Lençóis

Grupo Orizon produz combustível renovável para a indústria do cimento a partir do resíduo urbano

Fonte: O GLOBO – 02/10/2024

Chamas em aterro deram início a incêndio que durou seis dias e se espalhou por seis municípios da Chapada dos Veadeiros, em Goiás

Perto do rio em Maraú

A Abrema também identificou problemas no Pantanal e na Bahia. Na Península de Maraú (BA), um lixão fica a apenas 12 metros do Rio Tabatinga, que deságua em uma região de praias famosas como Taipu de Dentro. No Mato Grosso, o aterro da capital foi desativado, mas o lixo acumulado de 1997 a 2022 ainda representa risco ao Rio Cuiabá e seus afluentes, que abastecem o Pantanal. Cuiabá, Vargem Grande e Santo Antônio do Leverger fecharam contratos para tratar resíduos com o Ecoparque Pantanal, aterro sanitário do Grupo Orizon. Mas os 14 municípios do Vale do Rio Cuiabá ainda utilizam lixões.

— Quando o resíduo descartado irregularmente se decompõe, gera chorume ou biogás. O chorume contamina o solo e o lençol freático, e o biogás tem o metano, 27 vezes mais poluente que o CO2 — alerta Rodrigo Menezes, gerente regional da Orizon.

compartilhe
Share on twitter
Share on linkedin
Share on facebook
Share on whatsapp

Notícias Relacionadas