O termo ESG (Environmental, Social e Governance) não é novo, mas nos últimos anos vem ganhando notoriedade ao aparecer em vários canais midiáticos. Junto com esse crescimento da temática, apareceram também uma série de dúvidas sobre sustentabilidade nas empresas. Vamos entender mais falando sobre o significado de ESG e como ele se aplica na prática.
O que é ESG
ESG é uma sigla em inglês que corresponde às práticas ambientais (Environmental) sociais (Social) e de governança (Governance) de uma empresa.
“ESG nada mais é do que a visão do mercado de capitais sobre a sustentabilidade. É o mesmo objeto, visto e trabalhado por diferentes atores”. – Carlo Pereira, Diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU.
O termo surgiu em 2004 em uma publicação do Pacto Global com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. O objetivo era provocar as instituições financeiras a integrar os fatores ambientais, sociais e de governança, no mercado de capitais, ou seja, incentivar mais investimentos focados em empresas alinhadas com as metas mundiais de sustentabilidade.
A pressão para iniciativas sustentáveis nas empresas cresce não apenas pelos impactos ambientais que estamos enfrentando, mas também por pressão dos consumidores e da nova geração de investidores, como os Millennials e a Geração Z que mostram maior interesse em investir em projetos sustentáveis.
Sendo assim, além dos pilares da sustentabilidade serem essenciais para pensarmos em economia verde e negócios do futuro, as empresas podem usar o conceito do ESG como um guia para atrair e reter investidores.
Mas afinal, o que é sustentabilidade nas empresas?
Muitas vezes quando ouvimos a palavra sustentabilidade já pensamos em natureza, Amazônia, reciclagem e outros temas que envolvem a conservação ambiental e a emergência climática. Mas a sustentabilidade inclui outros fatores, como no conceito do tripé da sustentabilidade.
O tripé da sustentabilidade é um conceito criado por John Elkington que diz que a empresa deve ser “ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável”. Por isso, uma empresa responsável deve pensar no impacto de seus produtos e serviços nestas três esferas.
Outro conceito que guia as estratégias de sustentabilidade nas empresas são os ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São 17 objetivos determinados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 e compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas que visam guiar a humanidade até 2023.
Os 17 indicadores são compostos de metas e diretrizes para facilitar a aplicação dos mesmos, tornando os ODS uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento sustentável e prática do ESG nas empresas.
Veja aqui como a Orizon aplica esses princípios em suas atividades.
Significado e aplicação ESG
Agora que você já entendeu o que é o ESG – sigla em inglês para Environmental (ambiental), Social (social) e Governance (Governança), como ele se aplica ao mercado financeiro e como ele se conecta com a sustentabilidade, vamos falar sobre o significado de cada letra da sigla e como cada indicador pode ser colocado em prática dentro das empresas.
Environment (Ambiental)
Esse pilar fala sobre os cuidados ambientais: comprar de fornecedores responsáveis ambientalmente, fazer tratamento de seus resíduos, aplicar a logística reversa em seus produtos, diminuir a emissão de GEE e etc.
Social (social)
Considera o impacto social que a empresa tem para seus colaboradores e também para seu entorno. Dois exemplos:
- Respeitar e não violar os direitos humanos;
- Compreender os impactos positivos e negativos da atividade e promover o desenvolvimento local de comunidade e territórios
Governance (Governança)
A governança diz respeito a forma que a empresa é dirigida e como ela se relaciona com todas as partes interessadas na empresa (stakeholders). Nos pilares da governança está a equidade, prestação de contas e transparência.
É importante que a empresa entenda que ESG é mais do que apenas uma forma de se destacar aos olhos dos investidores. O conceito do ESG é um guia, um guarda-chuva, que irá compor uma série de iniciativas responsáveis pela empresa.
Para além de cumprir as legislações e trabalhar o marketing para melhorar a imagem da empresa, deve-se pensar em quais iniciativas corporativas podem realmente fazer diferença em um momento crítico ambiental e social como enfrentamos hoje com a emergência climática.
Aqui na Orizon, por exemplo, dizemos que já nascemos ESG, pois além da governança presente em nosso dia-a-dia, o trabalho desenvolvido com as comunidades ao entorno dos nossos ecoparques – seja social ou educação ambiental – e o próprio tratamento dos resíduos sólidos, nos dedicamos em viabilizar a transformação em produtos renováveis que ajudarão o meio ambiente e toda a população. A geração de Biometano, por exemplo, representa:
- Abastecimento com energia elétrica renovável.
- Venda de créditos de carbono.
- Diminuição da emissão de GEE na atmosfera.
- Diversificação da matriz energética brasileira.
Dentro do nosso site você pode entender mais sobre as práticas nos parâmetros ESG da Orizon.